A Comissão Europeia aprovou a Indicação Geográfica Protegida (IGP) para a “Marmelada Branca de Odivelas”, doce com 700 anos de confeção pelas freiras bernardas da Ordem de Cister do convento de S. Dinis.
Segundo a nota do executivo comunitário, a “Marmelada Branca de Odivelas”, cuja produção se restringe ao concelho de Odivelas, é obtida pela cozedura do fruto descascado – pelo menos 350 gramas para um quilo do doce – com açúcar branco, água e sumo de limão.
A marmelada apresenta características específicas, como a cor clara – resultantes dos métodos tradicionais e do modo conventual de produção.
Esta distinção, atribuída pela União Europeia salvaguarda e promove a qualidade deste doce conventual, com uma história de 700 anos de confeção pelas freiras bernardas da Ordem de Cister do Mosteiro de Odivelas.
O Vereador do Turismo da Câmara Municipal, Edgar Valles, revelou que “a autarquia está muito orgulhosa por esta grande conquista que representa uma mais-valia para este produto e para o concelho”. O autarca explicou ainda que esta atribuição “define que a produção do doce seja efetuada exclusivamente no concelho, exigindo maior controle na sua confeção, na certificação do produto e no acompanhamento aos produtores, de maneira a garantir uma maior homogeneidade das suas características, como a cor e a textura do produto”.
Este título é resultado de uma candidatura apresentada há oito anos pela Associação Empresarial de Comércio e Serviços dos Concelhos de Loures e Odivelas (AECSCLO), que congrega todos os produtores de Marmelada Branca.