Quatro anos depois da abertura, o túmulo do Rei D. Dinis voltou a ser encerrado no dia 28 de junho, numa operação especial de colocação da tampa da arca tumular localizada no Mosteiro de Odivelas. Os restos mortais do monarca foram envoltos num tecido de linho e posicionados minuciosamente, de modo a respeitar o esqueleto humano. Por cima, foi colocada uma cápsula em acrílico que assegurará a conservação dos despojos.
Ao lado da cápsula encontra-se, agora, uma caixa com pequenos fragmentos ósseos, para futuras investigações científicas que possam vir a ser realizadas, sem que seja necessário voltar a descerrar a arca tumular. De forma a datar este momento de elevado significado histórico, colocou-se ainda junto à cápsula a capa do jornal «Público» deste dia.
O estudo forense, pioneiro em Portugal e iniciado em 2016, sobre o monarca e o seu espólio, incluindo o manto real e a espada medieval descoberta em 2022, continua a ser aprofundado pela Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) e pelo Laboratório José de Figueiredo. Uma das próximas etapas em laboratório será a criação de uma aproximação facial do aspeto do Rei em 1325, ano em que foi sepultado, onde será possível conhecer a fisionomia do rosto, entre outros aspetos.
Este marco histórico para o concelho e para o país foi acompanhado pelo Ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, pela Secretária de Estado da Cultura, Isabel Cordeiro, pelo Presidente da Câmara Municipal de Odivelas, Hugo Martins, pelo Vereador da Cultura, Edgar Valles, pela subdiretora-geral da DGPC, Rita Jerónimo, e pelos técnicos e investigadores envolvidos no projeto.
Investir no e
passado estamos a presevar o futuro e a educar o presente Bem hajam